sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Por que eu escolhi a Aeronáutica

   Caros leitores passageiros, nesse momento sobrevoaremos uma pergunta que TODOS me fazem: porque eu escolhi ser piloto?
   Para os mais íntimos, a minha escolha é muito confusa, pois para a surpresa de todos que estão lendo isso, meu sonho era ser BAILARINA. Isso mesmo. Uma devota da dança. 
   Comecei a dançar aos dois anos de idade. Sempre fui totalmente dedicada à dança, horas e horas de treino, aulas, ensaios nos finais de semana. Nunca reclamei de nada, minha vida era pura dança. Até o início do ano passado, quando eu conheci uma pessoa. O pai do meu amigo é Major do Exército Brasileiro, e ele me contou muita coisa sobre a vida militar.
   Encantada com aquela vida, eu procurei mais a respeito das Forças Armadas e encontrei a Força Aérea Brasileira.
   Meu padrinho é uma pessoa bem conhecida, e um dia minha mãe disse a ele o que eu tinha escolhido seguir como carreira. Ele é um dos integrantes da ABAST (Amigos da Base Aérea de Santos), e me convidou para um churrasco na Base Aérea de Santos, para que eu pudesse conhecer alguns comandantes e aviadores. Fiz uma bela amizade com um aviador que tinha acabado de se aposentar e tem duas filhas, e por algum acaso nenhuma delas tem interesse em seguir a carreira do pai. Então quando começamos a conversar sobre a minha curiosidade e a minha vontade de ser uma piloto, ele me deu seu contato e me convidou para um dia ir à Academia da Força Aérea. Infelizmente, ainda não pude ir. 
   Tudo que aprendi naquele churrasco da ABAST e com o Ex-comandante Rogério, e com as minhas pesquisas sobre essa carreira só me encantaram mais e me deram mais certeza sobre o que eu quero, apesar de todos os obstáculos.

"Calos" da profissão

   Bom, como nada na vida é totalmente flores, pela sugestão do meu professor de empreendedorismo Flávio dos Santos, nesse post irei falar a vocês sobre os "calos" quando se é um aviador.  Tudo que vem a seguir é de conhecimento próprio e pessoal então não haverá fonte, e esse texto é de minha autoria! Sejam Bem Vindos a Bordo!
   Ser um aviador não é nada fácil como em todas as outras profissões, e uma das primeiras - não queria usar essa palavra mas já usando - desvantagens é a quantidade de imprevistos. Um aviador pode receber missões e ordens de voos a qualquer momento, e muitas vezes a distância é longa, então pode acabar atrapalhando sua rotina, planos com a família e até outros compromissos.
   A transferência de base também pode ser vista como uma desvantagem, pois algumas pessoas tem uma dificuldade maior na hora de se mudar quando criam "raízes" em alguma cidade.
   Uma rotina puxada, super intensa e cansativa também faz parte da vida do aviador como da vida de todo trabalhador. Esse tipo de cansaço é bem desde o início, quando se faz o Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv), onde o cadete fica em programa de internato durante todo o curso, com direito a férias normais de 30 dias, e fins de semana livre, porém a semana é detalhadamente programada e organizada com todas as tarefas que o cadete deve seguir.
   Bom, para um futuro aviador, muita energia e boa sorte!

Onde nasceu a Aeronáutica

   Caros passageiros, nessa postagem sobrevoaremos sobre as localidades que são o berço da minha futura profissão. Apertem os cintos, abram suas janelas e apreciem as maravilhosas paisagens nessa volta ao passado.
   O poder aéreo nasceu em 1913, quando o homem adquiriu o controle sobre as máquinas voadoras, um pouco antes do inicio da Primeira Guerra Mundial.
   No Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, se fez presente uma missão militar, com objetivo de treinar pilotos militares da Marinha e do Exército, visando ao emprego de aeronaves em objetivos militares.
Essa missão deu origem à Escola  Brasileira de Aviação em 2 de fevereiro de 1914.

Campo dos Afonsos

O Campo dos Afonsos é um bairro oficial da cidade do Rio de Janeiro, onde se localiza a Base Aérea dos Afonsos - BAAF, base da Força Aérea Brasileira estabelecida na Guarnição da Aeronáutica dos Afonsos. O Campo dos Afonsos também é conhecido como um dos berços da aviação brasileira pois sua história confunde-se com a história da aviação no Brasil. 
Além da base aérea, o Campo dos Afonsos também abriga outros órgãos da FAB, como a Universidade da Força Aérea (Unifa) e o Museu Aeroespacial (Musal).

MUSAL front.jpg
Base Aérea dos Afonsos
Fontes: http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/historia_fab.htm
             http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_dos_Afonsos
               Acessados em 7 de novembro de 2014.

Livros relacionados à Força Aérea

   Bom, como sugerido pelo meu professor de empreendedorismo Flávio dos Santos, falarei para vocês nesse post sobre livros que citam e falam sobre a Força Aérea.
  A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Action Editora lançaram dia 16 de dezembro de 2013 em Brasília, o livro “H-24! Vinte e Quatro Horas na Força Aérea Brasileira”.
   A publicação é um registro fotográfico que mostra a variedade de ações empreendidas pela FAB, durante um dia, para cumprir sua missão constitucional de defender e controlar o espaço aéreo. 
   Cerca de 200 fotografias retratam desde o trabalho de taifeiros, as ações cívico-sociais, a formação dos futuros profissionais até os equipamentos, as aeronaves e os diversos treinamentos realizados pelos militares de norte a sul do país e, também, no exterior. 
   O livro é escrito em Português, Inglês e Espanhol. “Esta obra é muito importante e permite que outros países conheçam o nosso trabalho”, ressaltou o Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira.
  • Publicações
A FAB já foi tema de outros livros publicados pela Action Editora. “Asas da Força Aérea Brasileira” já está na terceira edição. Também foram produzidos: “Do CAN ao SIVAM – A FAB na Amazônia”; “Heróis dos Céus – a Iconografia do 1º Grupo de Aviação de Caça na Itália” e "Aviação Brasileira – Sua História Através da Arte”. “Esses livros são uma forma de contar um pouco da história e das atividades da Força Aérea Brasileira”, explicou o presidente da Action Editora, Carlos Lorch.

Fonte: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/17441/LAN%C3%87AMENTO-%E2%80%93-Livro-retrata-as-diversas-atividades-da-FAB-em-24-horas
          Acessado em 07 de novembro de 2014.

A Força Aérea e a Sociedade

   Olá leitores a bordo! Nesse post estarei falando sobre a atuação da Força Aérea Brasileira na sociedade, focando mais na atuação dos aviadores!
   Os pilotos de caça tem a missão de defender o espaço aéreo brasileiro com o sacrifício da própria vida, ou seja, se algum dia o Brasil estiver em guerra contra algum país, teremos nossos aviadores defendendo nossos céus, dando suas vidas para proteger a nossa.
   Os pilotos de transporte são os que mais interagem com o público. Em tempos de paz, são utilizados para ligar todos os rincões (lugares que ficam muito distantes e que são pouco habitados) do país. Quando ocorre algo grave em algum lugar muito distante e os habitantes desse local precisam de doações, a aviação de transporte é quem faz o deslocamento dos itens doados.
   Os pilotos de helicóptero são os que mais tem chances de mobilidade. São usados em missões de combate, e em missões de busca e salvamento, como por exemplo, quando em alguma enchente um indivíduo fica ilhado em meio à água, o helicóptero faz o ato de busca e salvamento daquele cidadão.
   Os pilotos de reconhecimento vão aos lugares das batalhas e fotografam o ambiente, trazendo para a base informações de vital importância.
   Os pilotos de patrulha tem a missão de defender as fronteiras marítimas do nosso país, muitas vezes fazendo a segurança de navios.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=SR6MoILIdtU
           Acessado em 07 de novembro de 2014.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

As Coisas que Gosto na Aeronáutica

    Olá, leitores passageiros! Como sugerido pelo meu professor de Empreendedorismo, Flávio dos Santos, nessa postagem irei falar a vocês as coisas que eu mais gosto sobre a carreira que eu escolhi seguir.
    Bom, a princípio eu não sabia muita coisa sobre a vida de um aviador, suas vantagens e desvantagens, e os obstáculos que eu teria que enfrentar para conseguir alcançar minhas metas, então eu fiz como é de minha natureza e fui atrás de tudo que eu queria saber. O site mais rico de informações que me foi indicado foi o site oficial da Força Aérea Brasileira (http://www.fab.mil.br/) onde primeiramente fui logo pesquisando formas de ingresso, e ali eu encontrei várias áreas onde eu poderia atuar e me formar uma Oficial da Aeronáutica. A variedade era tanta que me chamou muita atenção e foi a primeira coisa que eu gostei!
    Indo mais a fundo no site da FAB, encontrei vídeos explicando sobre cada uma das áreas de especialização, e decidi superficialmente que iria ser uma aviadora. No momento seguinte, fui atrás de fotos e encontrei umas das imagens mais lindas que já vi em toda minha vida, as fotos das aeronaves, foi então que eu tive plena certeza de que essa profissão me fará feliz. Fiquei completamente apaixonada pelas aeronaves logo de cara e me encontro no mesmo estado de encantamento até hoje.
    Outros aspectos que eu admiro muito nessa profissão são a rotina dinâmica e a mobilidade. É uma profissão onde eu estarei sempre fazendo coisas diferentes, principalmente durante a minha formação, um dia posso estar em treinamento de voo, ou em sala tendo aulas teóricas ou então fazendo atividades físicas. E terei sempre a oportunidade de conhecer novos lugares, sobrevoando paisagens paradisíacas e presenciando talvez futuras cenas históricas de salvamento.

Força Aérea forma 26 militares especializados em resgate

Após três meses de instrução, os 26 alunos do Curso Sar 2014 receberam o gorro laranja, símbolo da atividade de Busca e Salvamento. A formatura dos militares foi realizada (31/10) na Base Aérea de Campo Grande (BACG) e contou com a presença do Comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), Brigadeiro do Ar Carlos José Rodrigues de Alencastro. Na ocasião, houve também o descerramento da placa na galeria de formandos. 

“Desde a década de 90 o curso vem sendo aperfeiçoado. Possuímos uma equipe de instrução de alto nível e além disso contamos com um bom suporte logístico. Com esses diferenciais proporcionamos aos alunos a bagagem necessária para que eles possam cumprir, depois de formados, as missões de busca e salvamento”, ressalta o Comandante do PARA-SAR, Major de Infantaria Eduardo Gomes Nogueira.

Depois de 10 anos tentando fazer o curso, o Sargento Francisco Wilter da Silva Ramos finalmente realizou seu sonho. “É uma grande conquista. Sempre quis fazer parte de uma equipe de resgate. É um trabalho que traz muita satisfação”, diz o militar.
Durante a etapa no mar, no entanto, ele quase teve de adiar mais uma vez a meta de se tornar um resgateiro. “Foi um momento muito difícil, pois fiquei sabendo que a minha esposa precisava fazer uma cirurgia. Pensei em desistir, mas os instrutores e os companheiros me deram muita força. No final deu tudo certo”, comemorou o Sargento. 
Acessado em 05 de outubro de 2014.